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segunda-feira, 17 de março de 2008

ZUMA ou a sinceridade do rock'n'roll

Finalmente um post sobre o cara que inspirou o nome do blog...



Não é a primeira vez que escrevo sobre esse disco. Já passei longos minutos, horas, e até mesmo dias pensando em como começar um texto como esse. Acontece que, no final desses pensamentos todos (porque é um disco que eu gosto demais, e precisava ser algo especial), percebi que não adianta muito você ficar divagando. Os outros precisam ouvir. Dessa maneira, o que você escreve é na verdade uma missão, com o objetivo de fazer o leitor ouvir o disco também. Vou me esforçar, pois, no momento, tenho aquele tempo de ser breve.


Esse é um dos trabalhos mais crus de Young. À produção, parece ter cabido apenas o trabalho de registrar o que ele e o Crazy Horse já vinham fazendo nos ensaios. Ao mesmo tempo, isso dá ao disco um intensidade e honestidade absurdas. É como uma carta cantada. Todas as canções são excelentes e sua guitarra está afiadíssima – basta saber que é neste disco que está a versão de estúdio de “Cortez, the Killer”, o riff matador de “Drive Back” e a trêpada “Barstool Blues”.


Em se falando de Neil Young, esse é um dos top5.
Pronto.


Ficha Técnica



Zuma - Neil Young & Crazy Horse


Lançado em novembro de 1975
Gravadora – Reprise
Duração – 36:31


Músicas para dowload

1. "Don't Cry No Tears" – 2:34
2. "Danger Bird" – 6:54
3. "Pardon My Heart" – 3:49
4. "Lookin' For A Love" – 3:17
5. "Barstool Blues" – 3:02
6. "Stupid Girl" – 3:13
7. "Drive Back" – 3:32
8. "Cortez the Killer" – 7:29
9. "Through My Sails" – 2:41

5 comentários:

Anônimo disse...

Sem dúvida é top 5, ao lado de Harvest, American Stars & Bars, After The Gold Rush e Comes a Time.

Pra mim, né, hahahaha...

Beijos!

Juliano Coelho disse...

Pô, Zuma é covardia! hehehe.

Juliano Coelho disse...

E é sempre bom lembrar do plágio frejatniano. Comparem a letra de Lookin' For A Love, deste belo disco, com Segredos, de Frejat. Tipo, citação vá lá, mas traduzir a letra e não dar o crédito é foda.

Anônimo disse...

Eu sempre quis saber se o Frejat escreveu no encarte do disco alguma coisa que pelo menos minimize esse absurdo.

Anônimo disse...

Plágio?

Na verdade eu havia escrito essa música há mais de 20 anos antes de ela entrar em um disco. Liguei uma noite pro Neil e em uma conversa ele soltou os versos. Acabei colocando na música.