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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Amanhã tem show do Muse


* Já que sou sempre lembrado nos comentários deste blog por minha aparência não tão óbvia com integrantes de diferentes bandas, decidi dar meu primeiro pitaco por aqui. Caso gostem, visitem o bigorna ou o e digo mais, são legais também!

E eu estarei lá.
Gosto da banda mais ou menos desde 2003, quando eles lançaram o CD Absolution (até hoje meu preferido). Eles são um trio inglês de rock meio alternativo, meio eletrônico, indie ou qualquer outra definição do tipo. Já tinha assistido a uns vídeos dos caras tocando ao vivo, no YouTube. Achei bem legal. Mas depois que vi e ouvi o CD/DVD H.A.A.R.P. achei melhor ainda. É uma puuuta produção com direito a chuva de papel, luzes, um telão enorme ao fundo do palco e balões sobrevoando a platéia. Tem gente que acha tosco, que o show tem que ser a banda e não um monte de efeito que eles usam para impressionar. Eu gosto. E acho que chuva de papel sempre funciona. Quer emocionar? Joga uns pedaços de papel do alto do palco e divirta-se.


Aqui no Brasil, obviamente, não vai ser tão puuuta produção assim. O HSBC Brasil nem comporta um show desse naipe (que foi gravado no Estádio de Wembley com ingressos esgotados). Mas, além desses efeitinhos de espetáculo, tem o som dos caras. Ao vivo é bom e empolga bastante. As músicas ajudam, já que quase todas têm aquele clima de estádio, de gritos de guerra, com refrões bem marcados e fortes. O Matthew Bellamy (vocalista) usa e abusa de um recurso que é marcadamente uma característica dele, e que o pessoal às vezes torce o nariz. Ele suga o ar antes de cada verso das músicas e dá uma impressão de que está precisando descansar e respirar um pouco. Mas na verdade é um charme pras músicas ganharem aquele quê de "será que o mundo vai acabar? olha que desespero!". E ele tem esse cabelo de emo, mas não é emo não (apesar de ter aberto os shows do My Chemical Romance nos EUA).

Para quem conhece, imagine Hysteria ao vivo, Knights of Cydonia, Supermassive Black Hole, Bliss. Do caralho! Eu tô empolgado e espero que o show seja excelente. Mas prometo voltar por aqui para dar meu parecer sobre a performance. Talvez eu deixe de lado esse relato parcial e diga se foi mesmo tão bom quanto imaginava ou se decepcionou. Talvez não. Na verdade, acho que vou gostar de qualquer jeito. Mas meu amigo Daniel Marques estará lá comigo e poderá falar com mais sinceridade sobre o que foi apresentado. Se a gente discordar bastante, dá até pra montar um ringue e dar porrada. Veremos!

Enquanto isso, time is runing out...



Ficha Técnica


H.A.A.R.P - Muse
Lançamento original: março, 2008

Músicas para download (link no Lágrima Psicodélica)

1. Intro/Dance of the Knights [From Romeo and Juliet] (1:45)
2. Knights Of Cydonia (6:37)
3. Hysteria (4:19)
4. Supermassive Black Hole (4:00)
5. Map Of The Problematique (5:22)
6. Butterflies And Hurricanes (5:56)
7. Invincible (6:15)
8. Starlight (4:14)
9. Time Is Running Out (4:23)
10. New Born/Microphone Fiend (8:16)
11. Unintended (4:35)
12. Microcuts (3:47)
13. Stockholm Syndrome (7:37)
14. Take A Bow (4:44)

3 comentários:

Juliano Coelho disse...

Não vou, mas espero ansiosamente as análises de Daniel Marque e Marcelo Cobra. Espero que os dois discordem, porque adoro ver o pau comer.

daniel marques disse...

da última vez que juntou eu e o marcelo em um show saiu as frases catastróficas sobre a performance sem sal de marina de la riva (sim, "a engessada")...

confira no então a bigorna blogspot ponto com

Anônimo disse...

Eu já achava essa banda ruim, depois do seu post ela me parece intragável: puta produção, chuva de papel, grito de guerra, sugar o ar pra fazer charme, cabelo de emo, My Chemical Romance...como diria meu pai, "my Goodness".

De qualquer forma, espero que você se divirta, porque sua empolgação é realmente tocante, hahahaha.

Ah, e se você, visitante do Ferrugem, gostou do texto do Marcelo, não visite o E DIGO MAIS porque ele não escreve lá.