Ainda não estou totalmente convencido de que Jailbreak se trata, nos mínimos detalhes, de um álbum conceitual. Parece ser: a temática ronda uma certa fuga, uma batalha em uma suposta prisão, eu sei lá, vejam a capa. O que acontece depois é teoricamente a história desse fugitivo e sua turma. Eu não vou escrever muito não, nem precisa, mas queria utilizar o gancho do disco para comentar sobre timbres.
Na hora que você vai gravar, precisa de referências, dicas que te ajudam a obter aquele som que você acredita ser fantástico. Partindo desse princípio, é natural observar que cada estilo de música, cada gênero, tem seus timbres peculiares. Entretanto, nada pode superar o bom gosto. É subjetivo? Sim, talvez nem tanto. Pois muito bem, esse disco é uma das coisas mais bem gravadas dos anos 70 (talvez a década de melhores timbres naturais do todos os tempos,..., ou você gosta daquela bateria cheia de reverb que teimaram em inventar na década seguinte?). A bateria é linda, cheia e crua. As guitarras, que seguem o estilo twin-lead-guitars, ou seja, as duas solando juntas, tem um timbre maravilhoso de Les Paul ligada em amp Marshall. Phil Lynott era uma grande intérprete e um ótimo letrista. Enfim, artistas de fato.
É claro que em algum ponto, a galera simplesmente não sabe a hora de parar. Se você der uma olhada neste vídeo aqui, vai perceber, no mínimo duas coisas tristes:
1) sim, depois que Lynott morreu, a banda continuou, obviamente sem o carisma e talento do líder.
2) sim, eles ainda fazem shows, de maneira decadente. Em 2008, abrindo para o Def Leppard (argh!), agora, preste atenção no vídeo: onde é que estão as guitarras gêmeas? Não. Não estão lá.
E o mais engraçado, algo que li num cometário do vídeo no YouTube: é realmente, a impressão que dá é que em algum momento três quartos dessa banda esteve no Whitesnake, coisa que eu
não posso confirmar. Algum especialista em heavy metal ruim pode ajudar?
- "Jailbreak" – 4:01
- "Angel from the Coast"(Lynott, Brian Robertson) – 3:03
- "Running Back" – 3:13
- "Romeo and the Lonely Girl" – 3:55
- "Warriors" (Lynott, Scott Gorham) – 4:09
- "The Boys Are Back in Town" – 4:27
- "Fight or Fall" – 3:45
- "Cowboy Song" (Lynott, Brian Downey)– 5:16
- "Emerald" (Gorham, Downey, Robertson, Lynott) – 4:03
11 comentários:
Eu só falo de metal bom. Por isso, não conheco nem quero conhecer a história do Whitesnake e do David CoverPlant (hehe).
Eu gosto daquela bateria cheia de reverb que teimaram em inventar na década seguinte
na minha opinião, essa bateria até fica bem, mas notadamente, apenas bandas que de fato surgiram nos anos 80 souberam lidar com ela.
já eu, não gosto.
Eu também não gosto de caixa com reverb. Mas também acho que a batera do Thin Lizzy é um pouco abafada demais. De qualquer forma, o som dos caras representa bastante os anos 70. Só por curiosidade, esse timbre surgiu com os instrumentos da Ludwig, que passaram a receber uma camada de tinta no interior dos tambores, o que resultou nesse som pesadão, que ninguém mais consegue reproduzir até hoje.
Eu gosto muito do som da Ludwig, principalmente com o John Bonham comandando.
Thin Lizzie é FOOOOOOOODA!
E NADA tem a ver com o Whitesnake. Rigorosamente nada.
alguém conhece outro disco do thin lizzy?
pois é, não tem a ver, NADA, mas se vc olhar esse vídeo, vocÊ vai ficar com medo. muito medo.
Caras... ThinLizzy namora com Heavy Metal e o Heavy Metal com o Thin Lizzy (muito mais do que o Coverdale...)
A propósito... já que o tema é metal.... Whiskey in the jar com thin lizzy é monstruosamente melhor do que com mettallica
abs do Fontana AKA Godinez
Em relação a "Whiskey in the jar", o Godinez tem TODA a razão!!!!!!
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